quinta-feira, 14 de janeiro de 2010

Umbu gigante surge como alternativa econômica no semiárido baiano

As regiões da caatinga de Jequié e de Manoel Vitorino
também são propícias ao plantio do umbu


A cultura do umbu vem se destacando como boa alternativa econômica para a produção familiar do semiárido baiano. Atualmente, estão sendo realizadas pesquisas nos municípios de Brumado, Dom Basílio e Livramento de Nossa Senhora, beneficiando dezenas de famílias. Para garantir o cultivo do fruto no período da seca, a Secretaria da Agricultura, Irrigação e Reforma Agrária (Seagri), através da Empresa Baiana de Desenvolvimento Agrícola S.A (EBDA), tem investido em pesquisas e assistência técnica.
O umbuzeiro é uma planta nativa e altamente adaptada a condições climáticas não muito favoráveis, e produz um fruto exótico e competitivo no mercado frutícola. Essas plantas atingem peso entre 70 e 120 gramas, bem acima da média, e com bons níveis de brix (qualidade do sabor da fruta). A EBDA possui um banco genético dessas plantas, chamado de Germoplasma, que tem por objetivo preservar a espécie e multiplicar material genético de qualidade para produção de mudas.
O diretor de Agricultura da EBDA, Hugo Pereira, diz que a empresa tem buscado criar formas de preservação e manutenção do umbuzeiro e principalmente da caatinga, o que vem refletir nas ações de produção e distribuição de mudas de umbu gigante aos agricultores familiares do semiárido. “Nossa meta é, até o final do período chuvoso, que se estende até meados de abril, distribuir mais de 4 mil mudas da fruta produzidas pela Embrapa Semiárido e EBDA, visando ao cultivo econômico” concluiu o diretor.